Michael Jackson morreu, para sorte dos humoristas e dos familiares do cantor, que pelo que foi divulgado não eram lá muito queridos por ele. Triste vida a de Michael, sua vida inteira um equívoco, de rapaz bonito virou um homem feio, de negro virou branco e pior, foi adulto quando criança e criança quando adulto, além disso, não sabia lidar com sua presumível homossexualidade, se não fosse à arte, que o salvou e o fez amado, estaria vivo, porém babando em algum hospital psiquiátrico nos confins miseráveis dos Estados Unidos.
Michael Jackson foi uma espécie de gênio da raça norte-americano, eu explico, aqui no Brasil durante muito tempo, por um resquício da teoria das raças amplamente divulgada no nosso país de mulatos masoquistas, se procurou o gênio da raça, ou seja, aquele individuo que ao nascer desenvolveria todas as características do povo de um país. Na sua individualidade ele seria a síntese de sua raça, no que ela pudesse ter de bom ou ruim, seria uma espécie de super-homem por assim dizer. Os brasileiros apenas esqueciam que segundo as teorias em voga os mestiços herdariam o pior das duas raças das quais eram originários. Então quem seria o gênio da raça? Hoje todos apostariam no Lula, mas nos anos 40 e 50 os maiores candidatos eram artistas e atletas.
Porém, entre os americanos, sem dúvida nenhuma o gênio da raça, nessa minha modesta opinião, foi o Michael Jackson, pois nenhum outro individuo sintetizou tão bem na vida e no próprio rosto a tragédia da “civilização norte-americana”, materialista e hipócrita, cujos membros não concebem a possibilidade do fracasso, mas que frequentemente também não sabem lidar com o sucesso. E para o último paradoxo, agora que morreu vai virar uma espécie de santo laico e dará mais lucros as gravadoras moribundas e ao espetáculo midiático do que vivo. Afinal de contas seu velório vai ser um grandioso espetáculo. Algum matemático ou economista já avaliou quanto vale o cadáver de Michael Jackson?
A morte do “rei do pop” me fez pensar em quem seria o gênio da raça de outros povos e logo me veio a mente a figura de Maradona, sem dúvida o gênio da raça argentina, ou seja, um homem pequeno que já foi grande, que não passa de uma caricatura do que foi e de uma miniatura do que poderia ter sido. A imagem de Maradona é a imagem da decadência da Argentina.
Assim, enquanto os norte-americanos são trágicos os argentinos são patéticos e os brasileiros, bem é bom nem pensar, pois os noticiários dos últimos tempos nos deram vários candidatos a gênio da raça: o homem que virou verbo, Paulo Maluf; o jogador de futebol que consegue encarar três travestis sem se cansar, Ronaldo Nazário de Lima e o presidente que depois de ter seus auxiliares mais próximos envolvidos no maior esquema de corrupção já descoberto na história do Brasil consegue se reeleger e alcançar quase 80% de aprovação popular e de quebra ainda é considerado um novo líder mundial com as bênçãos de Barack Obama, o homem que, se der certo, iniciará o processo de mudança na mefítica sociedade norte-americana.
E como não resisto a um lugar comum, Michael Jackson morreu, que a terra e a morte lhe sejam leve, por que a vida não foi.
Michael Jackson foi uma espécie de gênio da raça norte-americano, eu explico, aqui no Brasil durante muito tempo, por um resquício da teoria das raças amplamente divulgada no nosso país de mulatos masoquistas, se procurou o gênio da raça, ou seja, aquele individuo que ao nascer desenvolveria todas as características do povo de um país. Na sua individualidade ele seria a síntese de sua raça, no que ela pudesse ter de bom ou ruim, seria uma espécie de super-homem por assim dizer. Os brasileiros apenas esqueciam que segundo as teorias em voga os mestiços herdariam o pior das duas raças das quais eram originários. Então quem seria o gênio da raça? Hoje todos apostariam no Lula, mas nos anos 40 e 50 os maiores candidatos eram artistas e atletas.
Porém, entre os americanos, sem dúvida nenhuma o gênio da raça, nessa minha modesta opinião, foi o Michael Jackson, pois nenhum outro individuo sintetizou tão bem na vida e no próprio rosto a tragédia da “civilização norte-americana”, materialista e hipócrita, cujos membros não concebem a possibilidade do fracasso, mas que frequentemente também não sabem lidar com o sucesso. E para o último paradoxo, agora que morreu vai virar uma espécie de santo laico e dará mais lucros as gravadoras moribundas e ao espetáculo midiático do que vivo. Afinal de contas seu velório vai ser um grandioso espetáculo. Algum matemático ou economista já avaliou quanto vale o cadáver de Michael Jackson?
A morte do “rei do pop” me fez pensar em quem seria o gênio da raça de outros povos e logo me veio a mente a figura de Maradona, sem dúvida o gênio da raça argentina, ou seja, um homem pequeno que já foi grande, que não passa de uma caricatura do que foi e de uma miniatura do que poderia ter sido. A imagem de Maradona é a imagem da decadência da Argentina.
Assim, enquanto os norte-americanos são trágicos os argentinos são patéticos e os brasileiros, bem é bom nem pensar, pois os noticiários dos últimos tempos nos deram vários candidatos a gênio da raça: o homem que virou verbo, Paulo Maluf; o jogador de futebol que consegue encarar três travestis sem se cansar, Ronaldo Nazário de Lima e o presidente que depois de ter seus auxiliares mais próximos envolvidos no maior esquema de corrupção já descoberto na história do Brasil consegue se reeleger e alcançar quase 80% de aprovação popular e de quebra ainda é considerado um novo líder mundial com as bênçãos de Barack Obama, o homem que, se der certo, iniciará o processo de mudança na mefítica sociedade norte-americana.
E como não resisto a um lugar comum, Michael Jackson morreu, que a terra e a morte lhe sejam leve, por que a vida não foi.
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