sexta-feira, 26 de agosto de 2011

As incríveis e espantosas aventuras de Zé Priquito e Chico Rola VIII

VII – O quê não se faz por uma boceta?

Chico Rola não gostou da idéia, mas desde o caso da gulosa Zé Priquito botou na cabeça que ia ser pastor para botar nas crentes e tanto fez que conseguiu ser admitido como pastor auxiliar em uma dessas igrejinhas de garagem e com essa pouca vergonha, por que não acreditava no Deus dos cristãos, ia arranjando a vida e amealhando bocetas.
Porém, o pastor que de fato era um homem de Deus, não o deixava tomar conta das suas ovelhas e já estava desconfiando das verdadeiras intenções do safado quando adoeceu gravemente e em virtude disso passou três meses afastado do púlpito, dois em uma cama de hospital.
E como é quando os gatos vão embora que os ratos fazem a festa, que o pastor “Irmão José” organizou os cultos femininos, para que as mulheres se fortalecessem na “palavra” e arrastassem consigo os homens.
Os cultos femininos passaram a acontecer uma vez por semana e tanto fez o Zé Priquito que convenceu as senhoras e senhoritas, isso por que nessas cerimônias crianças não eram admitidas na assembléia, que, para livrá-las de todas as ameaças do demônio, ele que era um homem puro, que já não tinha comércio com mulheres a mais de uma década deveria, para purificá-las, e tão somente para isso, passar por dentro delas.
Duas ou três mulheres saíram do primeiro culto escandalizadas, mas outras em êxtase quiseram fazer aquele sacrifício ali mesmo, ele porém não quis e aconselhou aquelas que tinham entendido suas bondosas intenções a se banharem com certas ervas e a procurá-lo em qualquer dia e qualquer hora da semana e assim o nosso superlativo safado conseguiu fazer uma larga messe de priquitos e mesmo um ou outro cabacinho, mas como mentira tem pernas curtas e uma boceta ainda é um bem valioso, os maridos ficaram sabendo e ele se não tivesse as pernas mais velozes que o pensamento não estaria mais entre os vivos.
Porém não termina assim a história, pois uma senhora já velhusca que fora “enganada” pelo pastor e que já havia sido macumbeira finória jurou que o infame perderia a força de macho pelo mesmo tanto de dias em que gozou (literalmente) da inocência alheia.
E assim o nosso desafortunado Chico Rola teve que ouvi por três meses os choros e lamentos de um impotente Zé Priquito que passou a andar sempre de cabeça baixa a fitar o seu caralho apatetado.

sábado, 20 de agosto de 2011

A descoberta do ser escatológico

Certa vez, enquanto pacientemente esperava a entrega das provas periodais dos meus alunos de história contemporânea, eis que entra na sala o professor Gilvan Pedras, assaltado por uma dúvida cruel, e que não pode refrear por mais tempo. O distinto colega veio me perguntar se eu compreenderia a expressão “ser escatológico”. Não pude conter meu entusiasmo e admiração, confesso até que fiquei sumamente espantado diante de tal descoberta, pois a expressão era exata e fruto de anos de esforços do referido professor, que como eu, também se dedicava ao paciente e ingrato estudo da escatologia, porém, mesmo surpreso com o formidável achado, que para a escatologia, tenho certeza que terá o mesmo impacto que as descobertas de Newton para a física, respondi que sim, que a expressão era exata, pois se me recordo bem das aulas de filosofia, o ser é aquilo que é, e a escatologia é o estudo do final dos tempos ou do destino dos alimentos, isto é, das fezes, desse modo, o ser escatológico seria, ou o ser apocalíptico, que presidiria ao fim de todos nós, ou a grande merda que resume o começo e o fim dos tempos. Esta, portanto, é a genialidade do professor Gilvan, com quem tive o prazer de conviver por cerca de dez meses da minha ainda curta existência na terra, ou seja, se dar conta do óbvio, que o mundo não é apenas uma grande merda, mas que nós, homens de nenhuma fé, somos igualmente filhos dessa grande merda inicial, somos merdas excretadas da grande merda cósmica, merda que tornar-se-á outra vez una no final dos tempos, pois o ser escatológico é a verdade, é a expressão que resume o sentido da vida, a razão de ser do universo, a pedra filosofal e por que não dizer à beleza. O ser escatológico é a revolução, a liberdade e a felicidade e foi com uma alegria incomum que comuniquei ao professor Gilvan a grandiosidade da sua descoberta.
Foi assim, que a partir daquele exato instante, deixei de partilhar das idéias do meu primo e guru, Rinaldo da Silva Ribeiro, cuja teoria da criatura indefecável, naquela época, atraía a atenção de todos os escatólogos, inclusive eu. Por essa teoria a merda não seria aquilo que resumiria tudo, a coisa a que todas as coisas poderiam ser reduzidas, pois segundo ela, existiriam pessoas tão desagradáveis, que não teriam a suprema felicidade de se transformar em bosta, estes seriam os seres indefecáveis, porém, ao ouvir as deliciosas palavras do professor Gilvan Pedras, descri desses vampiros da escatologia, que são as criaturas indefecáveis, e lembrei do aforismo merdo-democrático do meu distinto amigo e escatologista, descendente de uma longa e invejável estirpe de forçudos e cagões, Emanuel Coentro, a de que, “no fundo, no fundo, todo mundo é redondo”, e eu acrescentaria, pregueado, o que era a pá de cal na teoria do meu primo, pois a existência do orifício anal, cujo nome não nomeio, é a prova cabal que o último grande mistério da humanidade foi desvendado, que o último grande segredo foi explicado; de hoje por diante o homem não precisa mais ser enfezado ou angustiado, o que pensando bem é a mesma coisa, pois a teoria do ser escatológico esclarece tudo, tudo que até agora só sabiam os loucos ou os iluminados, a verdade absoluta, para alguns até então intangível, a de que tudo é uma grande, gigantesca e colossal merda. Eis o sentido de tudo.

Carlos Ribeirão Nascentes Fontes
Escatólogo e escatologista.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Até na Noruega?

Terror globalizado

De fato, a imbecilidade humana não tem limites.

Finalmente

E o moleque, o palhaço fardado, o lambe cu dos militares Nélson Jobim foi pra...

Mas...

Mas de uma coisa ele tinha razão, a ministra Ideli Salvatti, em sua versão paz e amor é fraquinha mesmo.

Constatação

E não é que o PR é mesmo uma quadrilha.

Constatação

A maior prova de que há algo de podre no ministério da Agricultura é que o irmão do Romero Jucá trabalhava lá e se ele foi demitido então a coisa é séria. Seriíssima.

As coisas mudam

É, o dólar já não é mais o mesmo.

Melhoras ao Chávez

O Chávez magro perdeu metade da prepotência e da graça.

Triste do revolucionário que vê sua revolução morrer

Parece que o Fidel vai viver mais que o comunismo.

Estranho

O grande Chico Buarque anda aconselhando os homens a amarem mulheres sem orifícios, sei não, como diria um amigo meu, cabuloso.

Piada pronta

As organizações Globo divulgaram seu novo manual de jornalismo. Será que foi patrocinado pelo BNDES?

As declarações da Sandy

Pra bom entendedor meia palavra basta.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O luto eterno

O terrorismo é filho do século XX, que começou nos Bálcãs, quando aquele arquiduque que virou nome de banda de rock foi assassinado, já o século XXI começou em New York com aquele show de horror patrocinado por um saudita de família endinheirada e desde então a guerra se espalha, por meio de bombas ou de atiradores tresloucados que buscam afeto e fama a qualquer preço e fazem carreira já formando um longo elenco de ensandecidos, que se apresentaram nos mais diversos palcos: Madri, Londres, Bali, Moscou, Rio de Janeiro, Oslo.
E como se não bastasse esses novos carniceiros, ainda temos que conviver com os antigos, que barbarizam no Sudão, em Mianmar, na Coréia do Norte, na Líbia, na Síria e no cu do mundo.
Pela lógica deles, eu não me canso de repetir, ninguém é inocente e ninguém está seguro.
Mas viver é perigoso dizia um prosador e o poeta um pouco antes aconselhava tocar um tango argentino.
E eu aqui do meu tugúrio repito o prosador e escrevo: “Se Deus vier que venha armado”. Senão leva bala no meio dos cornos.
Mas como quem tem cornos é o diabo, paro aqui com as blasfêmias para elogiar a presidenta Dilma, que ao contrário de Lula, que nunca sabia de nada, anda a por para correr essas criaturas indefecáveis que atrasam o Brasil na sua marcha inexorável rumo ao pogreço.
É isso mesmo presidenta, pau no lombo desses safados e desses moleques fardados e estúpidos (ainda bem que nem minha mãe lê esse blogue).
Pena que a presidenta não possa demitir o Ricardo Teixeira, outro pacote de bosta que poderia ser despejado no inferno das quengas e ainda o Mano Menezes, cuja incompetência galopante pode fazer o Brasil passar vexame em 2014.
Desconfio que o dinheiro gasto com as obras da copa dará para realizar uma viagem a lua ou reconstruir na Barra da Tijuca, as três grandes pirâmides de Gisé.
Talvez eu esteja enganado, mas acredito que não.
Perguntem a mãe Dinah.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Anúncios/classificados/patrocínios/apoios

Máxima, quase blasfêmia, do grande Biu Puta Preta

Qualquer um pode chamar Deus de filho da puta. Ele definitivamente não se importa.