IV – Em busca da paudurescência perdida
Zé Priquito entrou em depressão e se não fosse seu bom amigo Chico Rola, teria sido o seu fim, pois nosso pobre homem depois de ter provado de tudo, até leite de porca, de ter viajado em busca de ninfetas tailandesas de mãos ágeis, de ter comido de uma só vez um quilo de amendoim, o quê lhe fez cagar por uma semana, de ter se intoxicado de pílulas de todas as cores e ter buscado e pagado os serviços das putas mais putas do mundo, desistiu desenganado.
Seria pra sempre um sem boceta.
Não podia suportar tamanha dor, não se contentava em usar língua e o dedo.
Definhava.
Até que Chico Rola teve uma idéia, invocou Obinas, o iluminado, uma vez que sem o amigo não tinha confiança de chegar às mulheres que deveria comer e assim continuar sua busca.
O sábio aconselhou Zé Priquito a buscar uma mulher que vivia em Cariacica, chamada Gertrudes, que era virgem por uma razão que o nosso herói descobriria.
Ao vê-la, se se concentrasse teria seu pau de volta, mas teria que comê-la com a mesma intensidade com que havia se regalado no belo bocetão esculpido a cinzel da malvada Claudiceta.
Revigorados com a esperança, os nossos heróis seguiram para Cariacica, onde encontraram Gertrudes, que não era assim tão feia quanto eles imaginaram. Os dois já haviam comido mulheres muito mais feias. Assim, depois de algumas negaças, Zé Priquito achou-se só com a misteriosa Gertrudes. Seu pau estava como nos velhos tempos, mas quando nosso herói tirou a calcinha da mulher, viu a xoxota mais feia e repolhuda que já existiu no mundo sublunar.
Contudo, isso seria fichinha se não fosse o cheiro de queijo podre que emanava daquela boceta sequiosa por um bom caralho. Zé Priquito então, para tomar coragem, respirou fundo.
Não devia ter feito isso, pois o fedor foi tão intenso que ele engulhou e na ânsia de conter o vômito, desmaiou.
Quando acordou Gertrudes estava vestida e ele ao perceber que poderia ter perdido a única chance de ter seu pau em pé outra vez, inventou uma história de que sofria de uma doença rara que o fazia desmaiar de vez em quando e foi se aproximando da fedorenta, e como esta também estivesse ansiosa para foder, em quinze minutos deixou-a em posição e desta vez, sem respirar fundo, deu-lhe umas boas caralhadas. Agiu como um alucinado feliz.
Foi assim até o dia amanhecer.
Passara no teste, porém no dia seguinte, ainda com o pau inchado, gastou o pouco dinheiro que tinha em um cabaré de beira de estrada chamado “Locadora de mulher”, para ter certeza de que havia readquirido seu antigo vigor.
Saiu de lá sem dinheiro para comprar um copo d’água, porém satisfeito. De vez em quando olhava seu pau com carinho e não mais com desalento. Tinha vontade de foder o mundo.
E assim, livres da maldição da boceta mal-assombrada nossos heróis voltaram a tentar encontrar o xibiu dourado da princesa de Pataliputra.
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