sábado, 22 de setembro de 2012

Apanhados de história recente da Sapopemba III

Foi tocante a festa, porém poucos dias depois um dos líderes históricos do partido do sapo peludo disse que o presidente governaria seguindo os passos do sapo sorridente e que se o partido do vaga-lume solitário criticava o partido dos periquitos era por que não estava no poder. Os mais desconfiados já gritaram “estelionato, eu quero o meu voto de volta”, mas todos estavam por demais encantados para ouvir e o sapo peludo a cada dia dava um desgosto novo aos mais atentos, não mudando nenhuma das práticas políticas nefastas da Sapopemba, a começar pela nomeação de amigos para os cargos públicos, pois muitas indicações não eram feitas levando em conta o mérito, mas as conveniências políticas e a carteirinha de militante vermelho, de modo que todos os cargos, desde o de ministro da fazenda, até o de sub-diretor do parque nacional da Chapada da perna da vaca torta em brejo do oeste, foram ocupados pelos militantes do partido do vaga-lume solitário, e o governo tornou-se uma versão, para usar uma palavra da moda, repaginada, do anterior, porém como as condições internacionais favoreciam a economia da Sapopemba, os vermelhinhos, ou rosas, como foram apelidados, não tiveram criatividade administrativa nenhuma, nenhuma idéia nova, só o velho assistencialismo de sempre, para distribuir esmola e não emprego e educação para os mais pobres.
Assim, à medida que o tempo passava, os desgostosos aumentavam de número, porém, eram ínfima minoria. A maior parte do povo da Sapopemba ainda acreditava no sapo-peludo, mesmo ele tendo se aliado ao sapo-bigode e ao sapo-pequenininho e ao sapo-canalha e a outros antigos companheiros do sapo colorido, porém, implicado em um escândalo de corrupção e abandonado pelo partido do vaga-lume solitário o sapo-canalha abriu o bico e como sabia falar o sapo-canalha, implicou a cúpula do partido vermelhinho em um esquema de corrupção tão grande, que parecia inverossímil, mesmo para os padrões da Sapopemba.
No princípio ninguém, ou quase ninguém acreditou. Se fosse outro partido, se fosse outro presidente, mas não o sapo-peludo, ele não, porém o tempo foi passando e as denúncias se acumulando, de modo que só o cego que não quisesse ver, não veria que era tudo verdade, e assim todos compreenderam o luxo da campanha presidencial do sapo peludo e o dinheiro gasto nas campanhas dos candidatos do partido vermelhinho nas eleições municipais, que se realizaram, como de costume, dois anos depois da eleição da presidência. O esquema consistia em coagir empresários a doarem o dinheiro para o partido e desviar dinheiro das estato-sapos para comprar os deputados no congresso, construir uma sede nova para o partido, ganhar um carro importado, pagar as contas de Tv a cabo, etc, etc.

Deliriuns Tremins ou alguma coisa parecida

Aviso

Ô seu Marcos Valério, olha o que aconteceu com o PC Farias.

Súplica

Mano, tchau.

Trocadilho infame

O pato e o ganso estão jogando menos que uma galinha choca.

Aplausos

Seu Joaquim, acunhe neles. O Brasil agradece.

Máxima do Grande Biu Puta Preta

Política é como trabalhar com bosta, quem se mete com ela acaba se sujando.

Meu voto

Se eu votasse em São Paulo, meu voto era da mulher pera.

Similaridades

O julgamento do “Mensalão” está igual a novela das oito.

Mais do mesmo

O Massa continua foda de ruim.

Garoto de ouro

Esse Oscar é um mascarado.

Quase o fim

A Argentina segue firme rumo ao buraco.

O abismo

Um país que festeja o Romário como um grande parlamentar só pode estar mal, muito mal.

Impressão

Parece que o Palmeiras gostou da segundona.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Assim caminha a humanidade

Tempos bicudos esses.
Tempos sombrios.
Mas tem sido assim desde a época das cavernas.
O tal do homem é um bicho burro, ô animal imbecil, vejam só agora a China e o Japão brigando por umas ilhotas que só servem para cagadouro de pássaros, assim como a Argentina e a Inglaterra brigam pelas Malvinas e a Espanha e o Marrocos por uma pedras ali na entradinha do Atlântico.
Puta que o pariu e não venham me falar de direitos de pesca, mar territorial, petróleo, interesses geopolíticos, geoestratégicos. Porra nenhuma, pra mim é imbecilidade.
Mesma imbecilidade que fez um idiota fazer um filme ridicularizando o profeta Maomé e aí outros idiotas ouvem o chamado e saem barbarizando por aí.
Que Maomé os perdoe.
E que São Felipão nos livre da seleção do “Mano” e da morte que nós aqui no Brasil ainda não conseguimos esculhambar.
Ô povo morredor este. Desta vez foi a vez de Carlos Nelson Coutinho, que finalmente poderá bater um papo com Marx e Gramsci, se não no céu, que não é lugar de marxista, no purgatório.
Mas essa não é a única notícia ruim.
Vem aí um novo disco do Latino, do Luan Santana, do Michel Telô.
O inferno é aqui.
Chamem a mulher pera, por favor, chamem a mulher pera, eu preciso da mulher pera.

Anúncios/classificados/patrocínios/apoios

O técnico da seleção russa de vôlei feminino, a mesma que perdeu para o Brasil nas Olimpíadas, se matou.
Olha aí Mano, fica a dica para 2014.

Os 12 trabalhos de Wesley Djalma

VIII – O VII Trabalho

Eu no banco de trás e o táxi rodando, rodando e o negão rindo, rindo, até que ele parou, pôs o braço nas costas do banco do carona e virou o rosto para falar comigo.
Sorrindo o infame me disse:
- Logo ali tem uma academia de ginástica, tá vendo?
- Tô.
- Pois bem, fica ali durante cinco minutinhos, aí vai sair uma coroa rabuda, você então diz que é “o rapaz”. Ela então vai te levar pra casa dela que fica bem pertinho daqui e o coro vai comer, não é fácil?
Eu tava como anestesiado.
- É.
- Então pega o beco, agora cuidado com a rola.
Deu então a risadinha que eu tanto temia e eu saí do carro e como tinha dado certo das outras vezes resolvi não pensar em nada e seguir os ensinamentos do Sócrates de Xerém e deixar a vida me levar.
Me postei perto da porta da academia e esperei a coroa sair e disse a ela a senha que o negão tinha me dito.
Ela me olhou com algum nojo e disse:
- Me segue e entra na casa que eu entrar.
Eu segui, tinha até uma bunda legal a coroa, parecia uma daquelas divas pornôs já detonadas, mas pra quem ganhou no concurso de dançarino da banda “Três no pau”, tava bom demais.
Ela entrou, eu entrei e ela foi logo tirando a roupa e me levando pro quarto, quando disse:
- Eu quero agora que você me coma seu filho da puta, me coma muito, atole essa rola na minha priquitinha.
Eu podia fazer o que, ora? Comi, mas a mulher fedia que só e isso me desconcentrou um pouco, pelo menos eu vi, que ela, igual a Sharon Stone naquele filme, buscava pegar alguma coisa, mas eu não dei muita importância. Continuei, até que num relance vi o brilho da lâmina da navalha e meu pai imediatamente deu um salto mortal pra dentro do meu bucho, mas ai ela travou a boceta e eu de susto peidei tão alto que ela se assustou e eu consegui me desencangar daquela bussanha assassina e sair correndo enquanto ela gritava:
- Vem cá seu filho da puta que eu quero essa sua rola só pra mim.
Eu corri, corri e só me dei conta de que estava nu quando senti o ventinho frio no furico, mas, graças a Deus, encontrei um varal. Tudo bem que as roupas eram de adolescente e eu fiquei tipo aqueles viados “babe look”, mas era melhor que nada, depois caminhei para a praça mais próxima onde o negão já esperava por mim sorrindo.
Sentei perto dele me controlando para não olhar pra aquela rola indecente. Acho que aquela rola hipnotizava e olha que eu não gosto de rola, ele então me disse:
- Escapasse de Gracinha conserva Rola. Ela tem uma coleção de rolas conservadas no formal.
Eu então olhei pra cara dele e ao invés de lhe dar um tabefe comecei a chorar de nervoso do risco que corri.
Ele me consolou e eu sem querer encostei na rola dele e dei um pulo como se tivesse sido ejetado de um avião, ele então riu de se esbagaçar e me falou do oitavo trabalho, mas antes o desgraçado ainda disse:
- Tenha medo não, que ela baba, mas não morde.