quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Anúncios/classificados/patrocínios/apoios

Fã clube do Silvio Berlusconi;
Movimento Eu sou brasileiro e não desisto nunca:
Campanha do mês: Nós acreditamos no Rubinho;
Campanha para a reabilitação do bigode.

domingo, 27 de setembro de 2009

Lamentações de um otário assumido

Pobre terra esta cujo rei é um charlatão e cujos legisladores não passam de negociantes da pátria em busca do bem do pobre umbigo enquanto o povo sorri exibindo os dentes podres satisfeitos com a esmola que cai da mesa dos ricos.
Triste país em que as meninas se depravam aos doze anos e efeminados erigem o coito anal como pressuposto para a realização artística. Em que mães lucram com a virgindade das filhas e homens de Deus adoram Mamon.
Vil nação em que o povo aceita tudo como uma prostituta satisfeita; onde o sonho de meninas pobres é exibir o corpo em revistas masculinas.
Lar de desfibrados, onde os homens vendem a honra por um pouco mais de nada; onde a norma é ser desonesto e a suprema realização é ser Paulo Maluf.
Pátria de covardes onde todos são iguais apenas na safadeza. Portugueses, índios, africanos e seus descendentes. Italianos, alemães, libaneses, japoneses, todos comendo farinha e buscando levar vantagem em tudo.
Berço da preguiça em que para disputar qualquer licitação os empreiteiros precisam calcular a “taxa de consciência” dos governantes de plantão.
Festim perpétuo da mediocridade satisfeita que estampa as páginas dos jornais, as telas azuladas das televisões, as cátedras e as cadeiras das universidades e academias. Em que os artistas de verdade são esquecidos como crianças inoportunas, indesejáveis, por que insistem em falar a verdade, pecado maior para os viventes desta terra.
Feudo dos conchavos, em que o mérito vale sempre menos que as amizades de família, de bar ou de cama.
País impossível em que policiais jornalistas matam para depois exibir na televisão; em que deputados trucidam inimigos com a moto-serra.
Caldeirão de todas as misturas, especialmente as mais espúrias; em que homens ricos foram comunistas e mendigos são ultra-conservadores.
Formoso puteiro que desmoraliza tudo, o certo e o errado, o bom e o mal, o liberalismo, o neo-liberalismo e o comunismo.
Nação inexplicável, em que o povo sente saudades da ditadura e as elites celebram a falsa democracia.
Pátria de todos os equívocos, em que ricos e pobres podem dividir a mesma garrafa de cachaça e até mesmo os sobrenomes tomados de empréstimo, mas nunca as barreiras invisíveis de algumas leis sociais.
Taba em que ainda se oferecem mulheres aos estrangeiros, sejam mulatas ou não.
Lugar e não lugar, onde tudo se não acabar em pizza, acaba na maior de nossas instituições, algo que não existe e não existirá em lugar nenhum do mundo, ou seja, a tão nossa quanto a farinha de mandioca, esculhambação.
Sim, o Brasil não é um país sério é um país ébrio demais para lembrar da Constituição.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pedralves ou o vaganão contra a busaranha

Não tergiverso, foi nas calendas de maio, devo dizer e digo, que eu, Pedralves, buticayro e cristão velho desta freguesia não vou reparar a máquina do mundo. É certo que não sou nenhum missa-sêca, nem tenho vocação para Cristo. Confesso pois que havia me excedido no dispêndio das águas da Inglaterra e assim, tocado de licor espirituoso soltei os freios da língua e ganhei uma marrada do gamo meu chegado, porém embora me apodem borracho, e seja dado a bevedice cheguei com as minha próprias pernas a botoeira adullo tenho vivenda no dito julgado de Nossa Senhora do Bom sossego. Ainda ouvi a latomia do cuco que resolveu chamar a mulher as falas e só então adormeci, me sentindo tão repleno quanto uma forda e quanto tempo foi isso, já não creio no tempo, pois ao abrir os olhos senti um aperto intenso nos meus companhões suados, que me fez tossir como um infeliz das costas ocas, todavia baixinho, bem baixinho, como um fodidicul e então com voz embargada gritei - Ai, Jesus, pelos pentelhos da virgem santíssima, me socorrei - Blasfêmia, não, eu jamais pedi nada com tamanha fé, pois já trazia os olhos rasos d’água e o peito aos pinotes, destarte Deus que me alumia, estava por certo empatado com outro credor das penas do inferno e da danação perene, e sim, eu vi a busaranha se achegando, enorme, lanzuda, acavalada, oca, palpitante, rubra, encarnada e varão que sou revelo, tornei-me um menio medoroso, que ignora a vida. Na minha fraineza pus-me a tremer qual novilho parido e suar qual ovelha no estio, porém de repente ardido, fechei os olhos e pus-me a lagrimar e rezar para todos os anjos e arcanjos e querubins e serafins que não conhecem medo nem tampouco volúpia, entonces senti um arrepio entre as pernas e me vi sujo como um miúdo, deitei então o birro nas minhas partes pudendas e corri ate a capela para penhorado agradecer a Deus senhor do céu e da terra, em um busparato qualquer da sua casa, pois ainda tremia, à graça que tinha alcançado, e foi assim, nos fundos da sacristia, que o cura me surpreendeu no dia por raiar e tão somente por que alguns vadios me viram assim, inventaram troça, dizendo que eu vira não a busaranha, mas o caralho alado, depois fiz barato da casa e desde então vivo abocetado neste cenóbio, não faço bioco e é essa a sabença que tenho sobre a busaranha do sossego, quanto ao milagre que mandei riscar, Nossa Senhora figura desvestida porque assim a má língua que me serve a invocou, e ela, minha mãezinha, por certo não se importou, pois que me deu escapada da busaranha. E desta, Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora, que me livre de lhe ter encontro e comércio.

Sezerdelo Baiacu

domingo, 13 de setembro de 2009

Porra nenhuma

Encontro

Ainda bem que a primeira-dama da França não acompanhou o marido ao Brasil, pois se ela estivesse no desfile de sete de setembro, o contraste com a elegância da nossa primeira-dama seria, no mínimo, chocante.

Tira o pé do chão

Depois de tomarem conta das ruas de São Paulo e do Rio de Janeiro, organizações criminosas e seus exércitos de drogados tocam o terror em Salvador. Enquanto isso Jacques Vagner come acarajé.

Fato

Deus não gosta de Santa Catarina.

Mais do mesmo

Eu sei, todo mundo já disse, mas o Aluízio Mercadante conseguiu desmoralizar ainda mais o bigode.

O óbvio

Álvaro Uribe e Hugo Chaves têm as suas semelhanças.

Argentina

Sem um gol de mão e uma mala preta entregue à seleção do Peru a Argentina nunca teria sido campeã mundial.

Mudanças

Enquanto os homens de bem permanecem dentro das casas, os criminosos atiram na Polícia.

O fim das eras

É tornado em Santa Catarina, o Rubinho tendo sorte. O mundo vai acabar mesmo.

Dúvida

Será que o Sílvio Berlusconi nasceu mesmo na Itália?

Slogan

Brasil, o país do pré-sal. Ou seja, continuamos no fundo do poço.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Saudades de hoje

Brevemente o dia sete de setembro não será mais a data nacional brasileira, efeméride que aos poucos será substituída pelo dia 31 de agosto, data em que o presidente e miss-simpatia Luís Inácio Lula da Silva enviou o projeto sobre a regulamentação da exploração das reservas petrolíferas do pré-sal para o congresso. Ainda segundo o nosso presidente, defensor perpétuo dos bigodes perseguidos, aquele fora o dia da segunda independência do Brasil e como em cinqüenta anos o Lula vai ser mais lembrado e reverenciado que Getúlio Vargas, o dia 31 de agosto (mês aziago segundo a crendice popular), será a nossa verdadeira data nacional.
Contudo neste ano da graça do senhor de dois mil e nove a festa do sete de setembro terá convidado ilustres, como o presidente da França Nicola Sarcozi e, dizem as más línguas, ou melhor, os maus bicos tucanos, a cantora Vanusa, que interpretará de uma maneira toda inovadora e por que não dizer, etílica, a letra do nosso hino nacional, que quem sabe também não será mudada?
Quiçá, em um futuro distante nossa bandeira será vermelha e branca e com apenas uma estrela.
Podem dizer que isso é uma quimera, um pesadelo de tucano, porém embora improvável, não é impossível, pois foram subestimar o sapo esquecendo que ele podia se tornar príncipe. Agora é tarde e a Inês é morta. Mortinha da Silva e nenhuma Marina, mesmo que seja da Silva, irá nos salvar.
Porém poderia ser pior, nós poderíamos ter o Maradona, conhecido também como Vovó Maconha, como técnico, ou o Silvio Berlusconi como primeiro-ministro. Não, não, nesse caso não seria melhor, se o Brasil fosse parlamentarista o primeiro-ministro seria o Sarney, o Renan ou o Michel Temer. Na realidade o Michel Temer combinaria melhor se o Serra fosse presidente, por que teríamos um vampiro como chefe de Estado e um mordomo de velório como chefe de governo.
Mas isso não é nada, meu medo mesmo é que em menos de dez anos nós sintamos saudades desses bons tempos em que os bandidos atiravam na polícia em plena luz do dia e incendiavam ônibus somente uma semana em cada ano. Tempos em que os alunos só espancavam os professores de vez em quando; tempos em que os economistas tinham mais importância que os metereologistas e em que a banda NX0 ganhava todos os prêmios de melhor banda, disco, música mais executada e etc.
Talvez esse tempo seja o inferno, mas talvez o inferno seja conhecido como Brasil. Porém como tudo tem seu lado bom, segundo o astrólogo Biu Puta Preta, um inferno cheio de cão sim, mas tudo com o rabo grande.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Anúncios/classificados/patrocínios/apoios

Voluntários da futura guerra entre Venezuela e Colômbia
Associação dos agregados da família Sarney
“Não use antigripal falsificado
Contra a gripe suína
Use TAMIFLU
Ou se preferir
Tome no...”