quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Saudades de hoje

Brevemente o dia sete de setembro não será mais a data nacional brasileira, efeméride que aos poucos será substituída pelo dia 31 de agosto, data em que o presidente e miss-simpatia Luís Inácio Lula da Silva enviou o projeto sobre a regulamentação da exploração das reservas petrolíferas do pré-sal para o congresso. Ainda segundo o nosso presidente, defensor perpétuo dos bigodes perseguidos, aquele fora o dia da segunda independência do Brasil e como em cinqüenta anos o Lula vai ser mais lembrado e reverenciado que Getúlio Vargas, o dia 31 de agosto (mês aziago segundo a crendice popular), será a nossa verdadeira data nacional.
Contudo neste ano da graça do senhor de dois mil e nove a festa do sete de setembro terá convidado ilustres, como o presidente da França Nicola Sarcozi e, dizem as más línguas, ou melhor, os maus bicos tucanos, a cantora Vanusa, que interpretará de uma maneira toda inovadora e por que não dizer, etílica, a letra do nosso hino nacional, que quem sabe também não será mudada?
Quiçá, em um futuro distante nossa bandeira será vermelha e branca e com apenas uma estrela.
Podem dizer que isso é uma quimera, um pesadelo de tucano, porém embora improvável, não é impossível, pois foram subestimar o sapo esquecendo que ele podia se tornar príncipe. Agora é tarde e a Inês é morta. Mortinha da Silva e nenhuma Marina, mesmo que seja da Silva, irá nos salvar.
Porém poderia ser pior, nós poderíamos ter o Maradona, conhecido também como Vovó Maconha, como técnico, ou o Silvio Berlusconi como primeiro-ministro. Não, não, nesse caso não seria melhor, se o Brasil fosse parlamentarista o primeiro-ministro seria o Sarney, o Renan ou o Michel Temer. Na realidade o Michel Temer combinaria melhor se o Serra fosse presidente, por que teríamos um vampiro como chefe de Estado e um mordomo de velório como chefe de governo.
Mas isso não é nada, meu medo mesmo é que em menos de dez anos nós sintamos saudades desses bons tempos em que os bandidos atiravam na polícia em plena luz do dia e incendiavam ônibus somente uma semana em cada ano. Tempos em que os alunos só espancavam os professores de vez em quando; tempos em que os economistas tinham mais importância que os metereologistas e em que a banda NX0 ganhava todos os prêmios de melhor banda, disco, música mais executada e etc.
Talvez esse tempo seja o inferno, mas talvez o inferno seja conhecido como Brasil. Porém como tudo tem seu lado bom, segundo o astrólogo Biu Puta Preta, um inferno cheio de cão sim, mas tudo com o rabo grande.

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