E era uma vez a copa da África (do sul), que pelos menos serviu para os ignorantes aprenderem que nem tudo é pobreza no continente negro e que também faz frio por lá e que nem todos os africanos são negros.
Tudo bem, o futebol apresentado foi de péssima qualidade e os juízes contribuíram bastante para atrapalhar o espetáculo, mesmo assim existe muito o quê comemorar e não me refiro apenas às belas da copa, ave Larissa Riquelme, mas a momentos como o rosto perplexo de Maradona diante do óbvio, ele não é Deus e a zaga da Argentina é pior que a do Vasco da Gama, ou ainda o inferno e o céu de Asamoah Jan, que perdeu um pênalti no último minuto da partida contra o Uruguai e alguns minutos depois converteu outro. Para fazer isso, como se diz no sertão, é preciso ter sangue no olho, e o atacante de Gana teve, embora, para sua infinita tristeza, o pênalti perdido foi decisivo, o segundo, não.
Outro momento indelével foi à irresponsabilidade bem-sucedida do Loco Abreu e o sorriso de Luís Suárez depois de ser informado que o malfadado Asamoah Jan, não convertera o pênalti que ele causara ao impedir, com as mãos, que a bola de Gana, atravessasse o gol do Uruguai.
Esse foi sem dúvida o jogo mais emocionante da copa.
Porém inesquecível mesmo será a falha do melhor goleiro do mundo, Júlio César, Júlio César e suas mãos delicadas demais e o time inteiro do Brasil desabando sob o peso da responsabilidade de representar o melhor futebol do mundo.
A falta de educação dos franceses e do técnico da Alemanha também será lembrada e ainda a zaga da Suiça e o time dos EUA, que dará trabalho nas próximas copas.
Essa que passou foi a copa das surpresas, embora a Espanha tenha sido campeã, e das decepções, Messi, que não tem sangue no olho, que o diga. E o nosso Kaká, estará mesmo imprestável de vez para o futebol? E a Itália, ressurgirá das cinzas?
Não sei, sei que Diego Forlán foi sem dúvida o craque da copa e caso tivesse jogado pelo Brasil, apesar do Felipe Melo e do Júlio César, a nossa equipe teria levado o hexa com uma mão nas costas, culpa então de D. Pedro I, que não ganhou a guerra da Cisplatina.
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