segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Considerações anódinas de um escrevinhador de Província

Enquanto o ditador líbio Muamar Kadafi continua fazendo turismo na Itália e a Rita Lee é expulsa do Twiter pela ação de alguns “maloqueiros” da fiel, o mundo segue girando ao redor do sol e o Lula sorrindo enquanto a Dilma escolhe o ministério.
Espero que escolha bem, pois se até os aliados do Serra o tratam como leproso, não resta fazer outra coisa, uma vez que o Brasil não pode perder tempo.
E Deus nos livre do Zé Dirceu, já que do Ricardo Teixeira o diabo há de cuidar.
Atenção senhoras e senhores, muita atenção, pois a roubalheira apenas começou.
Mas, quem sabe o Juca Kfouri venha nos salvar?
E quem sabe se depois da copa de 14 não ficaremos de fato livres, tanto do Ricardo Teixeira quanto do Galvão Bueno.
Entretanto eu tenho um amigo que jura que o mundo acaba em 2012.
Acabará colorido ao som de uma dessas bandas de Rock feliz.
Não será algo bonito de se ver.
E eu tenho pra mim que o Anticristo é o Luciano Huck ou a Ana Maria Braga, ou os dois são a mesma pessoa.
Sei não, mas tudo é possível.
Afinal de contas quem diria que o Serra talvez nem chegue ao segundo turno, que alguém, algum dia, em sã consciência, iria ter pena do “Queixo de pau”, Orestes Quércia, e que Ivete Sangalo cantaria em Nova York.
O mundo é uma tragicomédia e sendo assim é melhor comer e cagar como faria Pantagruel, ou então assistir o horário eleitoral e dormir, porque este belo país, abençoado pelas estrelas do cruzeiro do sul, não é para principiantes.
Contudo, pelo menos por aqui, se muita gente gosta de dançar ao som da banda Calipso e acha graça em eleger o Tirica, ninguém ainda quis queimar o alcorão. Tudo bem, aqui se costuma fazer da Casa Civil, uma casa da mãe Joana. Que, não sei se vocês sabem, mas era uma rapariga finória do cabaré de Estela.
Cada um com seus problemas.
Aqui também ninguém nunca expulsou os ciganos, mesmo sabendo que eles são um magote de ladrão e vagabundo safados. Quer dizer, não é bem isso que eu queria dizer. Eu nunca vi um cigano, a não ser aquele da novela das oito, isso era o que o meu avô dizia.
Já minha vó tinha raiva da França, pois, para ela, um lugar em que ninguém tomava banho, em que os homens falavam fazendo beicinho e as mulheres não raspavam os pelos do sovaco, só podia ser mesmo uma terra de índios.
Bem, isso dizia minha vó que nunca entendeu o que era um corintiano.

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