terça-feira, 28 de setembro de 2010

Meu herói

Se eu bem me lembro, nesses tempos de super-abundância de informações, o nome dele é Gil Vicente, o mesmo daquele teatrólogo português do século...XV?
Minha memória não está nos melhores dias, mas sei e disso tenho certeza que ele é artista plástico e que fez alguns painéis que expôs na Bienal de Artes de São Paulo, em que desenhou, como é dever dos artistas de verdade, o assassinato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do atual presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Ele é meu herói e aviso de antemão que quem falar mal dele será meu inimigo figadal. Isso por que em entrevista, o artista em questão, disse que pintou os polêmicos painéis por que estava, ou melhor, por que está, indignado com os político brasileiro. Segundo ele as eleições servem para “cada um de nós assinar uma promissória com os seguintes dizeres”: “eu, fulano de tal, autorizo que o filho da puta fulano de tal roube impunemente o dinheiro público, ou seja, o meu dinheiro, por quatro anos.”
Ou seja, o Gil Vicente de Pernambuco descobriu, ou melhor, declarou a verdade de maneira clara e contundente e desde já eu estou entre os seus admiradores, pois nesse país, que com a segunda eleição do Lula aprovou a corrupção desenfreada, ninguém se indigna com nada, pois os ricos se calam por que já não tem tempo suficiente para gastar todo o dinheiro que ganham e os pobres também se calam, por que como diria o Zé Américo, ninguém grita de boca cheia. Assim, o grande Gil Vicente, cuspiu a verdade na cara de todos nós.
Somos todos ladrões, otários e ladrões. A diferença é que atualmente os ladrões de esquerda estão no poder e os ladrões da direita utilizam de falso moralismo para denunciar a continuação da roubalheira nacional.
São tempos em que não se pode acreditar em nada, afinal de contas, como disse alguém que eu não lembro, são os efeitos do horário eleitoral, “o governo deve ser avaliado não só pelo que faz ou que deixa de fazer, mas também pelo que impede que seja feito.” E eu acrescentaria, um povo que busca levar vantagem em tudo e que elege ladrões, não pode reclamar de ser roubado.
Sim, plantamos o que colhemos, apesar do ficha limpa, nossa última esperança, que cinco filhos da puta do Supremo Tribunal Federal fizeram questão, de, tendo por base, artifícios jurídicos imorais, “melar”, uma fez que um desses filhos da puta, o atual presidente do “Supremo”, não teve culhão para arcar com a responsabilidade do desvio de milhões dos cofres públicos. Milhões que significam crianças sem escola, assassinos soltos e miseráveis morrendo de tuberculose.
Diante disso, de tantos Dirceus sem Marílias, de tantos macacos do Maluf e de Poloccis sorridentes, resta se mudar para o Paraguai. Lá pelo menos mora a Larissa Riquelme, com dois peitos que podem salvar o mundo.

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