segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mundo de vidro

O mundo realmente está de ponta a cabeça, vejam que agora é a Europa que está à beira de um colapso financeiro, de modo que os bárbaros daquela continente que costumavam se matar em carnificinas medonhas, resolveram dar a mão a palmatória e aceitar a ajuda da Alemanha, que sempre foi rejeitada pelas “potências ocidentais”.
E isso tudo acontece quando um ditador foi sodomizado no meio da rua e o Estado de Israel, envergonhando o mundo, segue em marcha batida para continuar o “genocídio palestino” sob os aplausos dos norte-americanos.
Por aqui o genocídio é causado pelos beberrões que insistem em dirigir e pelos “homens públicos”, que insistem em enriquecer com o meu, o seu, o nosso dinheiro.
Alô, alô Orlando Silva.
Alô Palocci.
Alô Agnelo Queiróz.
A canalhocracia brasileira é suprapartidária. Nem os comunistas escapam.
Porém como existe a Jéssica Alba e a Sharon Menezes e a Eva Green, sim, a Eva Green, eu sigo acreditando em Deus, mas é difícil, ou ninguém viu o que ocorreu na China? Eu pensei que aquilo só acontecesse no império romano, na Londres do século XIX ou em filme, mas parece que a muralha esconde mais coisas que a nossa vã filosofia.
Sim, ali não é só miséria, pois como brasileiro nato, de miséria eu entendo, ali é algo pior, pois ali o coração de muita gente está seco e ainda dizem que aquela porra é comunismo.
Pobre Marx, quantos crimes cometeram em teu nome?
Hoje, aqueles que querem mudar o mundo não lêem nem o manifesto do partido comunista, assistem apenas V de vingança é saem por aí acampando só para aparecer na televisão.
Estou amargo, sim, desconfio de tudo, nesse mundo tudo parece de mentira, falso como as estatísticas oficiais de homicídio do governo do Rio de Janeiro.
O que não parece ser de mentira são os sete milhões que habitam a terra e precisam comer.
Sim, hoje ainda existe gente que passa fome e morre e não apenas na Etiópia, mas na China, no Brasil do bolsa-família, na Europa e nos EUA.
E o câncer não perdoa ninguém, nem o seu Chiquinho padeiro, nem o Steve Jobs nem o Lula, por isso ao invés de garantir a boa vida de banqueiros e demais parasitas, os grandes líderes mundiais (que piada) deveriam gastar milhões na produção e, sobretudo, na distribuição de alimento e no desenvolvimento de remédios que não fossem um apanágio dos filhos da puta da indústria farmacêutica da Basiléia.

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