X – Delirium tremens
Zé Priquito jura pelo seu pau que é verdade, mas para Chico Rola tudo não passou de uma crise de abstinência de xoxota que o amigo teve que sofrer para curar definitivamente certa doença venérea que o atormentava. Mas, vamos aos fatos.
Zé Priquito cruzava uma feira livre quando viu que todos os olhares dos vendedores se dirigiam para uma mulher que era um banquete, ele então não resistiu e como quem não quer nada foi chegando perto, e, incrivelmente, foi ela quem falou:
- O senhor pode me ajudar a levar as compras para casa?
Como nunca tinha sido chamado de senhor o safadíssimo José demorou um átimo de segundo antes de concordar e logo seguir a bela mulher conferindo-lhe a curva da cintura, o torneado das coxas e a abundância das nádegas.
Gostaram da palavra “nádegas”?
Eu acho broxante, mas prossigamos.
Depois de andar um quarteirão e virar em uma infinidade de becos e esquinas finalmente os dois chegaram e muito gentilmente a bela mulher que se chamava Raquel, o convidou para entrar, ele então entrou, embora quisesse entrar mesmo é em outro lugar.
Porém, ao sentar no sofá para beber um pouco d’água, percebeu que a casa era luxuosa demais para ficar na periferia, entretanto, não pôs reparo em mais nada, pois, chegaram duas outras mulheres, Laila e Lia, primas de Raquel, e como o nosso bom Zé Priquito estava mais necessitado que menino de treze anos, ensaiou uma meia fase, foi quando observando o volume na calça do convidado, Raquel falou:
- Você é muito safado.
E logo propôs.
- Escuta, se você disser o nome pelo qual eu chamo isso aqui (apontou pra xoxota), eu dou pra você, mas tem que dizer o nome certo, senão apanha, você têm três chances.
Disse isso e foi tirando a roupa e quando Zé Priquito fez um gesto para tocar na rola, levou tal safanão que bamboleou e disse:
- Nossa, você tem uma força de servente de pedreiro.
Raquel mandou ele se calar e já inteiramente nua, apontou outra vez para a xereca inchada e disse:
Como é que eu acho isso aqui?
- Boceta.
Gritou Zé Priquito e levou um sopapo de fazer pena.
- Você é muito mal educado.
- Tá, é, vagina.
Levou então um beliscão.
- Não.
- É, passarinha?
Levou um tapinha no rosto.
- Não.
Quase implorando, Zé Priquito disse então:
- Me dá outra chance?
- Não, agora é a vez da Laila.
Zé Priquito suou frio, a mulher era ainda mais gostosa que a primeira e a xoxota, a oitava maravilha do mundo.
- Como é o nome disso aqui?
E ao dizer isso, Laila pôs o dedinho no buraco da boceta.
Zé Priquito gritou:
- Xana.
E levou um tapinha na testa que dói até hoje.
Meio desconfiado disse então:
- Xoxota?
E levou outro beliscão.
Pensou um pouco e saiu-se com essa:
- Alegria dos homens.
Laila respondeu:
- Safado...
E deu-lhe três tapinhas na boca.
- Ele não acerta uma, disse Raquel.
Lia então se aproximou e tirou inteiramente a roupa, era a mulher mais gostosa que ele já vira na vida e a maior e mais bela boceta do mundo sub-lunar.
Zé Priquito não sabia se sentava ou se ficava de pé, se pulava em cima da mulher ou se ajoelhava e tudo isso com o pau mais duro que concreto armado, apontando para Pirpirituba.
Assim confuso, antes dela fazer a pergunta, gritou:
Xiranha, xavasca, bussanha.
Ela então com uma expressão ofendidíssima disse:
- Mal educado, ponha-se daqui pra fora.
E deu-lhe três tabefes com a força de um estivador.
O pobre Zé Priquito, assim expulso do paraíso terreal, fez tal ar de desamparo, de menino apanhado e pidão, que Raquel disse:
- Tá, fica, agora você faz assim, tira a roupa toda e se a gente adivinhar como você chama isso aí (apontou para a rola do aliviado Zé Priquito, cuja cabeça rosada já estava pra fora), a gente faz o que quiser com você, tá certo?
- Tá, tá certo.
Respondeu um confuso, porém convicto Zé Priquito.
Ele então tirou a roupa aos tropeções, chegou até mesmo a cair de maneira ridícula, provocando risinhos nas moças, mas finalmente conseguiu exibir sua rola dura apontando para Pindamonhangaba.
E gaguejando falou:
- Como é que eu chamo isso aqui? Apontou para o pau.
Raquel então disse:
- Ca...
- Acertou.
E o nosso mártir foi logo tentando agarrar Laila, que estava mais próxima, mas a moça furtou o corpo e ele caiu outra vez.
Raquel então o levantou e disse:
- Calma, o apressado come cru. Fica em pé ali na frente daquela parede.
Como um autômato o nosso Zé Priquito obedeceu e as mulheres se sentaram em um grande sofá, onde caberiam mais três moças.
Depois a mais velha, ou seja, Raquel, falou:
- Agora vem cá e deita no colo da gente com a rola pra cima.
Ele foi e deitou. Tremia como durante a primeira vez. Lia então pôs a mão no seu peito onde o coração batia acelerado e disse:
- Agora calma, a Raquel vai te fazer uma massagem, a Laila uma chupetinha e eu vou te dar o meu... priquitinho.
Zé Priquito então achou que tinha morrido e estava no céu dos putanheiros.
Mas não era sonho, pois as primas fizeram tudo o que prometeram e no dia seguinte lhe deram café da manhã e o dinheiro da condução.
Ele saiu feliz, embora se ficasse, ficaria ainda mais feliz, pois felicidade de pau duro é boceta molhada.
Algumas horas depois, ao chegar à pensão onde morava, Zé Priquito, maravilhado, contou tudo pra Chico Rola, mas o amigo não acreditou e tratou logo de arranjar uma mulher pro companheiro, que ele julgava ariado por uma crise de abstinência xoxotal.
Porém, Zé Priquito, embora não tenha enjeitado priquito aquela noite, jura que todo o episódio é verdade.
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