segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Marx, Maquiavel e Zé Limeira VIII

Hoje tava relendo as histórias de Zé Priquito e Chico Rola e embora vocês não acreditem, ninguém acredite, fui eu mesmo, Biu Puta Preta da Silva, grande patafísico reconhecido em todo o mundo sub e sobre lunar, no sétimo céu e no quinto dos infernos que inspirei aquelas cachorradas todas. É, no tempo em que eu era rapaz eu comia até cu de cavalo de carrossel, hoje não, hoje eu tô sossegado, mas quem não leu os livrinhos dos amaldiçoados pelo sacerdote Chandragupta, os egressos de Pataliputra, onde tabaco não era fumo e borboleta não era passarinho, não tem nem idéia disso.
Borboleta não é passarinho mesmo. São esses remédios que eu tô tomando, dia desses tomei por engano o de uma sobrinha minha e fiquei abestalhado por uma semana, era um tal de Gardenal, mas ela falou que o melhor mesmo é um tal de Rivotril, eu ainda vou experimentar.
Mas o quê que eu tava falando mesmo? Sei não.
Um dia desses um atrevido veio me dizer que eu devia pagar imposto ao cemitério por não ter morrido ainda, eu desanquei a família dele até chegar a Noé, aquele cabra safado, que depois da chuva ter estiado encheu a cara e acabou comendo a própria filha.
Filho de uma puta.
Engraçado que para ser filho da puta a mãe não precisa ser puta, o filho da putismo é um estado de espírito que nasce com a criatura e é incurável. Eu, como também sou místico, conheço um filho da puta ainda no ventre da mãe.
E eu, como não sou mulher, gosto muito de puta, mas não dou nem bom dia a filho da puta nenhum, seja ele homem ou mulher.
Vôte.

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