domingo, 12 de dezembro de 2010

Mais do mesmo

E não é que a ciência confirmou a ficção científica descobrindo uma bactéria que se alimenta de arsênico. E arsênico não é veneno? Questionou a minha vó, pois é, se não me engano, arsênico é veneno para toda a vida que até então se conhecia, mas não para a super-bactéria do tal lago da Califórnia.
Porém, em se tratando de bactéria, ou melhor, de super-bactéria, a nossa é bem mais perigosa, pois já matou uma ruma de gente, nos matadouros que nós costumamos chamar de hospitais.
E quem quase me mata de rir foi o “finado” Lula, que em uma entrevista a jornalistas estrangeiros, disse que o responsável pela não aprovação da reforma tributária no congresso foi um inimigo oculto. Só se tiver oculto no rabo dele, mas vamo respeitar o morto, que de morto não tem nada, uma vez que a Dilma parece que fala fino diante do seu mestre.
O ministério, pelo visto, não vai mudar muita coisa, pois o palhaço do Nelson Jobim já foi confirmado como ministro da Defesa, o Edson Lobão parece que continua nas Minas e Energia e o Palocci, sim, o filho da puta do Palocci vai ser ministro da Casa-Civil, que esculhambação, depois ela vai fazer igual ao “finado”, dizer que não sabia de nada e coisa e tal.
Safadeza.
Safadeza maior, no entanto, foi o quê fizeram no morro do Alemão, pois, eu posso estar errado, mas o quê parece, é que o governador Sérgio Cabral fez um acordo com os traficantes que foi mais ou menos assim: “Olha, se a gente se enfrentar na vera, não vai ser bom pra vocês nem pra nós, então a gente fazemos o seguinte, vocês fogem e a gente finge que expulsou vocês”.
Os traficantes se reuniram, pensaram um pouco e resolveram aceitar, mas antes avisaram: “Tá certo, mas a gente vamo levar as arma e o pó que a gente puder carregar”.
Todo mundo então concordou, a Globo exibiu e o país inteiro fingiu que acreditou nos novos heróis com suas fardas apropriadamente cor de merda.
Foi assim, como uma nova batalha de Itararé, mas o tiro saiu pela culatra.
E todos então viram estarrecidos o poder que os traficantes dispunham naquela comunidade, ou melhor, naquela favela, favela que fica na segunda maior cidade do Brasil, antiga capital, e não em nenhum grotão, mas sim, nas barbas do Estado brasileiro, que permitiu que isso acontecesse por que grande parte dos seus funcionários é corrupta, e também por que há gente pra fumar todas aquelas toneladas de maconha.
Quem é mesmo o futuro ministro da Casa Civil?
E o Lula, fez o quê para combater a criminalidade que assola o país? Nada. E a ocupação do morro do Alemão, significa o quê para o combate ao suposto crime organizado? Quase nada, pois há milhares de favelas onde o tráfico alimenta um círculo vicioso de violência e miséria, porque se as autoridades quisessem resolver o problema e não venderem um espetáculo de mau gosto, pela TV, deveriam combater o tráfico onde ele gera riqueza e não onde ele gera miséria, ou seja, nos condomínios fechados da Barra da Tijuca, nos escritórios de advogados corruptos e nas empresas dos especialista em lavagem de dinheiro, que posam como empresários honestos.

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