A vida perdeu a graça, sim, a vida perdeu a graça, nesse novo ano, o primeiro D. L, a vida perdeu a graça, pois já não temos entre nós o onipresente Luís Inácio. Somos todos órfãos do grande pai, mas não há de ser nada, ele deixou sua “preciosa” para zelar pelo Brasil, antes que um aventureiro lance mão, e está apenas recarregando as bateria e voltará, para felicidade geral da nação, voltará, quem sabe logo em 2014?
Mas falemos de outra coisa, que a lembrança daquele grande homem de um metro e quase nada me deixa deprimido. Ele voltará, eu sei, assim como as chuvas de verão, a dengue e o big brother, ele voltará.
Outro que voltou foi o Ronaldinho, para acabar a carreira, garanto, melancolicamente, no Clube de Regatas Flamengo, aquele que aceita até carniceiros, mas deixemos isso de lado, quem sabe o insigne gaúcho não ganhe um campeonato carioca, o quê não é pouca merda, é um pinico cheio.
Cheio também está o inferno, do final do ano passado pra cá já ganhou dois ilustres ocupantes: o Romeu Tuma e o Orestes Quércia, mas ainda é pouco, eu teria um lista enorme para fornecer pra morte, pelo menos uns 513, porém a “velha e ossuda ceifeira” não aceita conselhos e o inferno, embora cheio, é como a velhacaria do Maluf, um poço sem fundo.
Falando em fundo, será que alguém reparou na ilustre vice-primeira dama? Eu acho que não, e por isso, não serei o primeiro, pois não se pode brincar impunemente com um vampiro, ainda mais com um vampiro do PMDB, que tem conexões com gente de todo o Brasil, e quiçá, do Uruguai, das Ilhas Cayman, da Suiça, não, eu não cometeria uma temeridade destas.
Garanto que o trocadilho foi involuntário, porém infame, mas é que ainda estou emocionado com os fogos de artifício que iluminaram e coloriram os céus sobre a Igreja da Penha e o morro do alemão, que coisa bonita, que mimo para aquela população, cuja vida agora é outra, graças a obra do super Sérgio Cabral e a cobertura da rede Globo de televisão.
Foi de uma hipocrisia tocante.
Será que o Boninho mandou uns panetones pro pessoal?
Mas chega de pessimismo, este é um novo ano, temos uma nova presidenta e o Galvão Bueno, o Pedro Bial, o Cezar Peluso, o Gilmar Mendes, o Zé Dirceu, o Paulo Coelho. Ave Maria, esse povo não morre.
Quem não morre mesmo é o nosso ex-vice-presidente highlander José Alencar. Penso que todo político brasileiro devia ser como ele: sorridente e a beira da morte. Tudo bem, tudo bem, eu fui longe demais, mas a verdade é que torço para o “bom velhinho”, o quê não vale para o resto dos políticos, que deviam seguir o seu exemplo.
Que bom seria se o câncer eliminasse as falhas da lei da ficha limpa.
Estou amargo, é a abstinência do big brother, só pode ser, mas isso logo acaba e eu encontrar – me – ei tão risonho quanto o Pedro Bial, tão safado como o Silvio Santos e tão feliz quanto os filhos do Lula.
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