sábado, 7 de maio de 2011

As incríveis e espantosas aventuras de Zé Priquito e Chico Rola IV

III – Zé Priquito e a boceta mal-assombrada

Viúva fogosa é como diamante raro e a viúva em questão não era dessas que dão para todo mundo, quer dizer, apenas para os que estão vivos. A tal viúva Claudiceta e sua irmã, Bucetildes, escolhiam, por critérios de que só elas tinham conhecimento, os felizardos para algumas estupendas fodas. Cada uma no seu quarto, porque eram senhoras de respeito e não gostavam de surubas e coisas parecidas, de qualquer forma, a fama das duas enfurecia as mulheres de bem e despertava desejos de menino em homens feitos, que não podiam vê-las passarem com suas ancas largas sem experimentarem as latejantes ereções dos passados treze anos, quando um sorriso safado, merecia punheta.
Assim, atraído pela fama de insaciáveis daquelas damas, Zé Priquito convenceu Chico Rola a tentarem a sorte com “as duas”, embora Chico Rola lembrasse que nenhuma das duas, segundo voz corrente, era virgem, porém, como ele também não estava imune aos caprichos das cachorras, topou. E, assim como se não quisessem nada, se ofereceram para fazer pequenos consertos na casa das “irmãs”, que se agradaram dos dois rapazes, de modo que passados menos de três dias, Chico Rola se trancava com Bucetildes e Zé Priquito com Claudiceta.
Porém, nem tudo são fodas, quer dizer, nem tudo são flores, pois, quem fode, às vezes se fode também, e, foi precisamente esse o caso de Zé Priquito, que, ao ver, ou melhor, ao contemplar, aquela bela mulher de quatro, com o rabo erguido, o cu piscando e a boceta enorme batendo palminhas de expectativa e contentamento, enfiou, ou melhor, enterrou a sua rola latejante naquele bocetão guloso e fodeu até o dia amanhecer, o quê se repetiu por mais três semanas com pequenos intervalos.
Mas, tudo tem seu preço e, ao tentar foder uma cabeleireira que tinha fama de ser a maior boqueteira do pedaço, Zé Priquito, desgraçadamente, brochou e, embora tenha tentado de novo, não conseguiu.
Confuso, se desculpou e ouviu da cabeleireira que também depilava as “irmãs”, que havia testemunhado o suicídio de um dos “namorados” de Claudiceta, pois, por ter se recusado a casar com ela, teve perda total no uso da sua ferramenta, não havendo remédio, meizinha ou feitiço que desse jeito no membro aparvalhado do infeliz cidadão e ex-fodão, que não aceitando o infortúnio de foder uma mulher só pelo resto da vida, bebeu e pulou de um cajueiro, quebrando o pescoço na queda.
Depois de ouvir a história, aos prantos, Zé Priquito olhou para o seu caralho imprestável e pediu para que a mulher chamasse seu amigo Chico, que ao ouvir a narração do infortúnio de Zé Priquito, taciturno, confessou que ouvira de um estranho bêbado a história de que a boceta da Claudiceta era mal-assombrada.
Zé Priquito entrou em desespero.
Porém, na noite seguinte, resolveu tirar aquela história a limpo e depois de foder a bem fornida Claudiceta ouviu dela um pedido de casamento e a narração de que todos os homens por quem ela se apaixona ficam imprestáveis para “amar outras mulheres”.
A notícia fez o nosso herói desmaiar e, depois, dizendo-se traído disse que não mais poria os pés naquela casa e o caralho naquela boceta, ao que a cruel Claudiceta respondeu com um riso de bruxa, “então se prepare para viver vida de santo”.
E mais: “Quando voltar, traga as alianças.”
Foi demais para Zé Priquito, que desmaiou outra vez e foi carregado para fora daquele lugar de trevas pelo bom e membrudo Chico Rola.
Moral da história: foder é perigoso.
Mas nosso herói não é um herói à toa.

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