VI – O caso da gulosa
Zé Priquito andava comendo uma galega fogosa casada com um pastor, que, por sua vez, comia as obreiras.
Era chifre trocado.
Toda quarta-feira a galega o levava para um daqueles motéis da saída da cidade e aí tome rola.
Naquela tarde especificamente, assim que os dois chegaram à suíte, a galega foi logo tirando as calças do nosso herói e enfiando sua ferramenta, já preparada, na boca, em uma gulodice de fazer inveja a Magali e tanto chupou a cachorra que quando o nosso afortunado de Pataliputra gozou, a mulher, apesar da sua perícia no boquete, engasgou.
Engasgou, foi ficando roxa, roxa e Zé Priquito sem saber o quê fazer pegou o celular da galega e ligou pro marido:
- Corre aqui Pastor que a tua mulher tá morrendo engasgada com... Com o meu sêmem.
O pastor desligou, achou que era um trote.
Porém, sem o auxílio do corno, Zé Priquito chamou os funcionários do motel, que ligaram para o pastor e para Chico Rola.
Nosso herói estava muito nervoso.
O pastor então acreditou, mas achando que era tudo uma armação para caluniar a sua esposa chegou com a imprensa, que pode flagrar uma enfermeira bigoduda que, antes, estava no quarto ao lado, desafogar a pobrezinha daquele mar de porra, salvando-lhe a vida.
O corno então boquiaberto desmaiou enquanto as outras pessoas, incluindo os médicos do Samu, morriam de rir.
No mesmo instante em que isso se dava Chico Rola arrastava o amigo aliviado para fora do motel, afinal ele era um príncipe, de outro tempo, mas ainda assim, um príncipe.
Um príncipe da safadeza eu diria.
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