sábado, 9 de julho de 2011

E por falar de um topetudo

E o Itamar se foi. Segundo o Sebastião Nery que o conheceu desde a juventude ele era uma espécie de Forrest Gump, que fazia tudo errado, mas acabava se dando bem no final.
Para corroborar essa explicação da sua trajetória, basta dizer que ele foi convidado para ser vice de Collor, Covas e Brizola. Escolheu acompanhar justo aquele que antes da campanha tinha as menores chances de se eleger.
Resultado da insensatez?
Acabou presidente do Brasil e entrou pra história.
Mas deixemos Itamar descansar em um além repleto de topetudos, fuscas e mulheres sem calcinha e sigamos adiante, porque, pelo andar da carruagem, não é que o tarado francês pode chegar a presidente.
Nada demais para um continente em que um “comedor de criancinhas” que não é comunista, chegou a primeiro-ministro perpétuo.
Assim, enquanto o Ocidente se diverte com escândalos sexuais, nos países muçulmanos o pau come, seja no Irã, no Iêmen, na Líbia ou na Síria. Tem nada não, depois piora.
Enquanto isso, aqui no Brasil, os ladrões continuam a solta, especialmente aqueles que viajam sempre pra Brasília. José Dirceu é um pop star; José Genuíno é assessor do ministério da defesa, o do palhaço fardado; João Paulo Cunha, o canalhinha, é membro da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara; Roberto Jefferson é presidente de quadrinha, quer dizer, do PTB; José Mentor é deputado e o Valdemar Costa Neto é negociante e assim caminha a humanidade.
Porém, de qualquer forma, os corruptos sofrem a inapelável sentença da execração pública, já os corruptores, bem, esses ninguém sabe quem são.
Palocci perdeu o cargo, mas permaneceu mudo.
Se todas as empresas que corrompessem políticos fossem afastadas das licitações públicas todo esse descalabro diminuiria.
Por que ninguém investiga as empreiteiras?
Uma fiscalização rigorosa que acompanhasse a construção dos estádios para a Copa do Mundo seria um bom começo, ah, mas a lei das licitações foi mudada. Por que será?
Quem terá sido o empreiteiro por traz da esquadra de Cabral?
Falando, ou melhor, escrevendo sobre Cabral, por que a mídia é tão boazinha com o governador do Rio de Janeiro?
Sabia que o pai dele é conselheiro do Tribunal de Contas ou da cidade ou do Estado do Rio de Janeiro e olha que isso vem de muito antes dele chegar ao palácio Guanabara, mas, como todo mundo sabe, qualquer Tribunal de Contas precisa de um jornalista.
Quanto a esse reles escriba, bem, o que ele não precisa, é do Ramirez na seleção brasileira, também não precisa do Robinho, do Mano, etc, etc, etc...

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