quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O homem que virou verbo I

Paulo Salim Maluf: Político brasileiro, mais precisamente paulista, celebrizou-se pelas infinitas acusações de corrupção, deu origem ao verbo malufar, o mesmo que roubar, mas roubar muito, muito mesmo.

Clóvis Bornai: Figura importante do carnaval carioca, destaque em várias escolas de samba e vencedor de inúmeros concursos de fantasia, segundo voz corrente era homossexual e deu origem ao substantivo bornai, que significa o mesmo que ânus e a expressão “dar o bornai”, o mesmo que dar o cu, ou seja praticar o coito anal, sendo o passivo da relação.

Messalina: Romana, esposa do imperador Cláudio e famosa por seguidamente trair o marido com qualquer um, fossem escravos ou senadores, deu origem ao substantivo messalina, o mesmo que prostituta, quenga, puta e rapariga safada.

Larápios: Juiz romano, que por tanto vender sentenças deu origem ao substantivo larápio, o mesmo que ladrão.

Antino: amante do imperador romano Adriano. Morreu ainda jovem, afogado no Nilo, provavelmente empurrado pelo amante mais antigo e ciumento do imperador, que por certo não queria perder o seu lugar. Não adiantou, Adriano nunca esqueceu o seu belo Antino, tendo mandado fazer centenas de estátuas do seu amor, que distribuiu por todo o império, e que até hoje são encontradas. Assim, por causa dessa história tão bela, Antino é sinônimo de Gay, bicha, fresco, viado, baitola e maricão. Antino, o canequeiro mais lembrado do Ocidente.

Luís Inácio Lula da Silva: Líder sindical de São Bernardo do Campo, fundador do partido dos trabalhadores, deputado federal e Presidente do Brasil, durante a sua primeira gestão a frente do cargo, o governo foi acusado de uma enxurrada de denúncias de corrupção, que atingiram figuras chaves do primeiro escalão, entre eles, aliados, petistas, amigos e familiares do presidente. A todas as denúncias, Lula respondeu constrangido dizendo que não sabia de nada, mesmo quando a corrupção acontecia no mesmo andar em que despachava, o que levou a voz corrente a forjar a expressão, corno-lula, significando aquele corno que não sabia de nada, mesmo quando a mulher o enfeitava de extravagantes chifres, no recinto ao lado de onde ele inocentemente trabalhava.

OBS.: Aqui não vai nenhuma insinuação a ilustre primeira-dama Dona Maria Letícia, que é uma mulher de respeito.

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