sexta-feira, 18 de março de 2011

As incríveis e espantosas aventuras de Zé Priquito e Chico Rola II

I – Zé Priquito e Chico Rola e o corno que ouvia Djavan

O não tão grande Zé Priquito já tinha experimentado as comedorias da distinta enfermeira Matilde e, segundo sua intuição, ela não era a reencarnação da filha do sacerdote, porém, era uma boa foda, razão pela qual o muito grande Francisco Rôlla utilizando a lábia do amigo foi internado no hospital onde a enfermeira Matilde fazia todos os doentes suspirarem, tanto os que gostavam de bunda, quando os que gostavam de peitos, quanto os que se contentavam com o priquito mesmo, pois a mulher, embora feia de cara, era ótima no resto.
Matilde, ao perceber o volume no entrepernas do rapaz, fez de tudo para cuidar dele, e como mulher engana até o cão, conseguiu, e era um chamego pra cá, um chamego pra lá. Uns três banhos por dia, mas embora tão avantajada, a mulher gostava mesmo era de encher a boca, e como o grande Chico Rola, deveria, pelo menos, fingir uma enfermidade, foi vivendo de mingal de aveia e boquete, tanto que emagreceu um pouco, mas eis que surge na história o Reginaldo, corno perigoso, que era um dos vigias do hospital e que começou a desconfiar, de modo que, embora a vida do nosso herói imortal não corresse perigo, a sua enorme rola corria, pois o vigia já tinha sido açougueiro.
Certo dia, quando os dois estavam no bem bom o vigia apareceu atrás da porta em que a sua voluptuosa esposa “cuidava” do doente e exigiu que ela abrisse a porta, ela, calmamente, desconversou, e para amansar a fera começou a cantar a música dos dois: “Oceano”, e salvou a pele, ou melhor, a pica, do nosso herói.
E o que isso tem demais, o decepcionado leitor perguntaria? E eu, reles escriba dessa história respondo, pois o espantoso do caso foi que, enquanto o velho-novo Chico quase tinha uma diarréia nervosa, a mulher chupava sua enorme rola e cantava, ao mesmo tempo, eis o prodígio, e não apenas “Oceano”, mas meia dúzia das canções do Djavan, pois devido ao medo o nosso infeliz afortunado não gozava e a Matilde não era mulher de deixar serviço pela metade.
Agora, como ela conseguiu realizar essa façanha, fazer um boquete e cantar ao mesmo tempo? Ora, só uma mulher como a Matilde poderia responder, mas eu posso jurar que é verdade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário