quarta-feira, 23 de março de 2011

Rumo a 2012

Não falo mais que estamos vivendo o fim das eras, por que falar em desgraça atrai desgraça, mas se eu morasse na Califórnia eu poria minhas barbas de molho, pois se um terremoto arrasou o Haiti, um segundo o Chile e um terceiro o Japão, arrisco, embora não seja profeta, que o próximo se abaterá sobre Los Angeles.
Aqui no Brasil nós estamos livres de terremotos, mas não de outras pragas, talvez ainda mais perniciosas: Lula, Kassab, Renan Calheiros, Sarney, Antony Garotinho, Maluf, Arruda, Afif, João Paulo Cunha, Geraldo Alckmin, Roberto Requião, Amazonino Mendes, Cássio Cunha Lima, Aécio Neves e o resto da caterva.
Quantas mortes eles não causaram roubando dinheiro público, dinheiro que deveria ir, por exemplo, para comprar vacina e pagar melhor, médicos, professores e policiais; deveriam ser presos, mas se há um Deus para julgar a terra, hão de queimar no fogo do inferno.
Estou apocalíptico hoje, é que voltei a pouco tempo de uma sessão de descarrego com o pastor Sandoval, é melhor do que um show do Sepultura ou da Ivete Sangalo. Voltei de lá outro e estou preparado para o inferno que separa um domingo do outro.
Porém, nem tudo está perdido, pelo menos não enquanto a Jéssica Alba viver. Enquanto ela existir tudo será possível, até mesmo o Felipe Massa ganhar o campeonato mundial de fórmula 1, por que o ano passado foi de fazer vergonha.
Vergonhosa também tem sido essa negociação dos direitos de transmissão do campeonato brasileiro. Não há inocentes nessa negociata, apenas culpados, pois quando negociam instituições tão sujas quanto a Rede Globo de Televisão, a Igreja Universal do Reino de Deus, o Clube dos 13 e a CBF, não pode sair nada que não seja, no mínimo, imoral.
Mas quem sabe Obama não irá nos redimir com sua elegância e simpatia, embora eu ainda acredite que ou ele não é negro ou não é presidente dos Estados Unidos, mas talvez isso seja apenas preconceito de um latino-americano que conhece a história do continente.
De qualquer forma ele me parece o menos pior entre os políticos yanques, ele simboliza o “sonho americano” de que tudo é possível, talvez mereça um crédito de confiança, pelo menos por fazer os racistas engolirem em seco os seus recalques.
Mas Obama irá embora e nos restará Dilma, que, se por um lado, não mostrou serviço, por outro, não fez nenhuma cagada, embora eu acredite que um país que pleiteia um lugar no Conselho de Segurança da ONU não deve se omitir quando um cachorro louco, um cão hidrófobo, começa a bombardear o seu povo.
No mais é esperar o resultado da mais nova plástica da grande cantora Elza Soares.
E por fim, passem banha e não me perguntem por que.

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