sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Apanhados de história recente da Sapopemba II

Os partidários do sapo peludo acreditavam que com a cassação do sapo colorido era apenas uma questão de tempo para que o sapo peludo, um sapo-sapo, ocupasse o lugar de presidente no Palácio do Brejo Alto, porém o sapo de topete nomeou um sapo sorridente, um sapo professor de sapiologia para ministro da economia e tal sapo conseguiu montar uma equipe, que por sua vez realizou um plano, que regularizou a economia da Sapopemba. Assim, os sapos-sapos tiveram mais dinheiro para comprar moscas, mosquitos e eletrodomésticos, de modo que quando chegou a eleição, não importou que o sapo presidente fosse ateu e não gostasse de sapobol, ele foi eleito e vendeu várias empresas estatais da Sapopemba para escândalo dos partidários do sapo peludo, que viam as tele-sapo, as eletro-sapo e a sapovale do brejo doce saírem das mãos do governo, e não adiantou os sapos vermelhinhos pedirem a instauração de CPIs, pois o sapo sorridente fazia tudo na surdina, abafava qualquer escândalo, pois sobre ele, os versados na história do antigo Império oitocentista da Sapopemba, diziam que, conforme já dissera o Sapo-Viana, ele, assim como o sapo-Dom, costumava utilizar: “não a política da força, que faz mártires, e os mártires, como sabeis, ressuscitam; mas sim a política da corrupção, que faz miseráveis, e os miseráveis apodrecem antes de morrer”, e assim o sapo-sorridente ganhou fácil as novas eleições, depois de instituir a reeleição e concorrer, derrotando ainda mais facilmente o sapo peludo e assim reinou na Sapopemba por mais quatro anos.
O sapo-peludo, depois de derrotado três vezes, depois de ter percorrido a Sapopemba em caravana, estava desanimado. No próprio partido do vaga-lume solitário, havia sapos que achavam melhor que ele não concorresse, mas ele no final insistiu e saiu candidato e já não era mais aquele sapo carrancudo, não senhor, era um sapo agora bem tratado e tagarela que anunciava um novo tempo. Do outro lado o sapo candidato era o sapo mosquito, que não tinha lá tanto carisma como o sapo peludo, depois, o povo da Sapopemba ou da Sapolândia, não agüentava mais outro presidente periquito, partido do sapo sorridente, assim, o sapo peludo foi empolgando muita gente, mesmo quem nunca havia votado no partido do vaga lume solitário.
Na Sapopemba de então quase todos diziam “agora é a vez dele” e foi mesmo, ainda mais quando os sapos periquitos disseram que tinham medo do que faria um governo do sapo peludo, sempre tão radical, mas o sapo peludo estava em outra, era o sapinho paz e amor, assim auxiliado por um sapo baiano, famoso por ajudar a eleger sapos corruptos para cargos importantes e respondia aos temores infundados dizendo que era preciso a esperança vencer o medo e esse slogan dito e repetido foi a pá de cal, o xeque mate na campanha do sapo mosquito, de modo que foi comovente a vitória do sapo peludo, foi de emocionar qualquer um.
Foi a vitória que os donos da Sapolândia haviam evitado desde 64, melhor, desde sempre, assim uma multidão invadiu Sapopólis, capital da Sapopemba para saudar a vitória do sapo peludo, que recebeu a faixa das mãos do sapo sorridente, que até mesmo antes da posse havia convidado uma equipe do sapo peludo para ir-se familiarizando com os problemas do Estado, e assim foi algo para não se esquecer, o sapo peludo chorou no discurso, disse que todos podiam errar, ele não, pois sabia o quanto o povo da Sapopemba, os sapos-sapos, confiavam nele e como não havia estudado foi com os olhos marejados que o sapo peludo disse que agradecia a Deus e aos sapopenses por receber o primeiro diploma da vida dele naquela hora, o diploma de Presidente da República da Sapopemba.

Joga fora no lixo

Fiasco

O Brasil, nas Olimpíadas de Londres, conseguiu 17 medalhas, uma a mais que em Pequim.

Fiasco 2

Perdemos outra vez a medalha olímpica de ouro no futebol masculino.

Fiasco 3

Mas ganhamos da Suécia e Neymar já fez gol no brasileirão.

Mórbida semelhança

Ao que parece, no caso da greve dos mineiros na África do Sul, a polícia de lá aprendeu com a PM do Pará.

Fora Vladimir

O criminoso Vladimir Puttin cometeu mais um crime contra a humanidade, encarcerou as três “Pussys”.

Irrelevância

A forma do julgamento não importa se os “mensaleiros” forem condenados.

Charada

Uma cambada de bandidos e aspirantes a bandidos falando no seu televisor em horário nobre e fixo?

Recado

Lula, lula, tu se fode rapaz, vai cuidar dessa goela!

Campanha eleitoral americana

Política e merda são iguais em todo lugar do mundo.

Porra

Até o pão subiu.

Contradição

Enquanto o mundo inteiro estimula a utilização de transportes coletivos, o Brasil estimula a venda de carros.

Em tempos de Gabriela, para que não se esqueçam de Quintino Cunha

Soneto de merda

O mundo é simplesmente merda pura
A própria vida é merda engarrafada
E em tudo vive a merda derramada
Quer seja misturada ou sem mistura.

O bem é merda. O mal merda em tintura
A glória é merda simplesmente e mais nada
é tudo merda e merda bem cagada
É merda o amor, é merda a formosura.

De merda é feita toda inteligência
de merda viva é feita a consciência,
é merda o coração, é merda o prazer...

De merda é feita toda humanidade,
e é tanta merda que’sta terra invade
que um soneto de merda eu quis fazer.

Quintino Cunha

Anúncios/classificados/patrocínios/apoios

Máxima do inigualável Biu Puta Preta

Se essa mulher fosse uma carroça eu começava lambendo o burro.

Os 12 trabalhos de Wesley Djalma

VII – O VI Trabalho

Desta vez eu não corri. Caminhei a esmo até encontrar outra praça (Como tem praça nessa cidade?), onde sentei para descansar.
Depois de uns dez minutos não acreditei no que vi, o negão nu com a rola de fora escondendo a boca com a mão para não rir, veio em minha direção e sentou-se ao meu lado, esticando a pica.
Depois da esticada ele então falou:
- Calma, ninguém pode me ver, só você.
O escroto me olhou com uma cara safada que fez minha espinha congelar e meu cu ficar mais apertado do que cu de cobra.
Eu não disse nada, só o fitei aterrorizado:
- Calma, você está indo bem, sua missão agora é comer um churrasco na casa de Joca Buranha, que está com dengue. Me siga.
Levantou-se então e eu fui atrás dele, mas ele virou-se um segundo e disse, pondo a mão no meu ombro:
- Só te aviso uma coisa, a família é meio barraqueira, a mãe dele é daquelas que caiu uma pitomba, acabou-se a feira.
Eu então suspirei fundo e segui-o. Ele andou uns três quarteirões, entrou em uma rua de terra e por fim em uma casa com uma mangueira na frente e quatro carros estacionados perto: um fusca, uma brasília, um chevetão cu torado e um Uno batido.
Eu suspirei outra vez e, ao me aproximar da casa, uma mulher saiu correndo atrás de um menino nu. A mulher gritava:
- Entra pra dentro Anacleissón.
Ao me ver ela parou a corrida, ajeitou o cabelo alisado a formal e disse:
- É você o Djalma, amigo do Júnior, pode entrar.
Eu entrei como quem entra no inferno e a trilha sonora é Benito de Paula.
Fui logo apresentado a dona Zefa Apocalipse, a mãe do meu dileto amigo que eu nunca vira. A velha era de meter medo no cão, de tão gorda e feia. Não tinha um dente na boca.
Dona Zefa me levou até o quintal, onde havia algumas mesas e cadeiras de plástico. Ela me apresentou a todos e me fez sentar junto a uma das filhas dela, Liúba e um velho com um dente inchado que só fazia beber cachaça.
Assim que eu sentei me empurraram um copo de cerveja e um copo cheio de uma coisa que disseram ser salpicão.
Assim que sentei percebi um sujeito mal encarado me olhar com maus bofes. Ele tinha uma cicatriz embaixo do olho.
Caguei fino então, mas Liúba, percebendo meu nervosismo, quis me tranquilizar dizendo:
- Liga não, é o Walquimar, ele é meio tantã, mas tá tomando os remédios pra não voltar pro Juliano Moreira. Desde criança que é doido por mim. Diz que eu sou o grande amor da vida dele.
O velho do dente inchado concordou com a cabeça. O velho concordava com tudo.
Liúba não parava de falar e de vez em quando chegava mais alguém pra me conhecer e tome cerveja e tome salpicão e o sol esquentando, e o suor descendo no lascão da bunda e os mosquitos atraídos pelo cheiro das jacas zanzando perto dos meus ouvidos.
Esqueci de dizer, as mesas haviam sido colocadas embaixo de vários pezes de árovores, como me dissera dona Zefa.
Tá, até aí tudo bem.
Até um gordo trazer um cavaco pra cantar samba.
Liúba então me disse toda feliz:
- É o Francelino, o talento da família, vai ser músico.
Porém antes do “rapaz” tocar, um bigodudo sentado embaixo de um pé de goiaba gritou:
- Canta logo baitola.
O rapaz então começou a chorar e dona Zefa chegou como um raio e espancou o bigodudo com três tapa-olhos que fizeram o bicho rolar no chão. Depois, ele se levantou pedindo desculpas enquanto dona Zefa falava:
- Então seu cu de cana, você come, bebe, enche o rabo as minhas custas e fala mal do meu neto e a quenga da sua mulher, a piniqueira da sua mãe que com a idade de doze anos já tinha dado o tabaco.
A velha mãe dele que estava lá baixou os olhos e entornou um copo cheio de cerveja.
Dona Zefa foi então rebocando o atrevido até o portão enquanto um dos filhos dela, Seu Lindomar, tentou por panos quentes na confusão acendendo o fogo do churrasco.
Mas pra que ele foi fazer isso?
Dona Zefa voltou com dois quente e um fervendo e foi longo dando um tabefão de fazer pena no filho:
- Que é isso seu abestalhado, eu não disse que eu ia tirar as roupas do arame. Seu leso, também o cachaceiro do seu pai deixou o galo bicar sua cabeça.
Seu Lindomar só dizia:
- Mãe, que isso, eu sou seu filho. Na frente das visitas, do amigo do Joca.
Eu fiz que não era comigo.
Dona Zefa então disse:
- Me dá logo esse espeto antes que eu enfie ele no teu rabo perebento. Nem pra assar carne você serve.
Seu Lindomar então entregou o espeto e foi pra junto da mulher que fitou Dona Zefa com ódio, mas não disse nada.
Então, já recuperado, Francelino começou a cantar “Papel de pão”, de Jorge Aragão, para deleite de Dona Zefa, enquanto eu comecei a sentir umas cólicas que foram aumentando, aumentando, até que eu tive que pedir:
- Liúba, onde é que fica o banheiro?
Liúba então gritou para um dos meninos que passavam correndo:
- Ô Robson leva o Djalma até o banheiro e vê se tem papel que ele pode querer cagar.
Todos então olharam pra mim e eu fui caminhando meio troncho até o banheiro dentro da casa.
Estava até limpo e tinha papel, mas por mais força que eu fizesse eu não conseguia cagar.
Do banheiro dava pra ouvir a festa, de modo que eu ouvi uma mulher gritando:
- Eu vim lhe matar sua rapariga. Você roubou meu marido.
- Você não teve competência pra ficar com ele, agora ele é meu, meu.
E assim, como eu me distraí com a discussão, comecei a cagar, mas quando ouvi um tiro fechei o cu e o tolete ficou a meio caminho, foi uma agonia, eu suava e trincava os dentes e nada, até que o que era ruim ficou ainda pior.
A mulher disse:
- Cadê o Anaílson? Tá no banheiro? Vou matar ele também.
Meu furico então destampou e veio o pedaço do tolete duro e mais merda de diarreia e pra completar eu quase caí do vaso do medo do peido que eu mesmo dei, mas Dona Zefa desarmou a mulher enquanto seu Lindomar levava a outra para o hospital de Trauma.
Eu então me limpei com as mãos tremendo. Dei descarga uma meia dúzia de vezes, até um menino bater na porta e dizer:
- Ei cagão, vó não trabalha na Cagepa não.
Bem, sem alternativa eu saí e pra minha surpresa a festa continuava do mesmo jeito.
Liúba então me disse que o revólver era de espoleta e me contou dos amores do Anaílson, o Don Juan da família.
Enquanto ela contava meu copo não ficava seco e não parava de chegar linguiça, frango e farinha no meu prato.
Então finalmente um menino veio avisar que o táxi que vinha me pegar havia chegado, eu aí me despedi de todos e a Liúba ainda fez questão de me dá os seus quatro números de celular.
Quando eu passei pelo banheiro ainda fedia.
Praticamente todas as pessoas da festa foram me levar até o carro e todos tinham uma palavrinha pra mim:
- Volte sempre.
- Gostou?
- É casa de pobre, mas não falta comida.
- Não se assuste não, quando a gente reúne a família é assim mesmo.
Por fim Dona Zefa me convidou para o aniversário dela, dali a dois meses.
Ela garantiu que ia ser uma festa de arromba: fava, mocotó, caranguejo...
Eu confirmei a presença e depois de um abraço “acochado” e suado de Liúba entrei no táxi, mas ainda ouvi dona Zefa dizer:
- Meu filho Joca sabe escolher as companhias, é um Lorde esse menino, até cagar ele caga como um lorde.
Eu então prestei atenção no taxista e sem surpresa vi que era o negão rindo.
Ele virou-se pra mim e disse:
- Tá achando ruim? Olha que você nem conheceu o Joca Buranha.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Apanhados de história recente da Sapopemba I

Era uma vez um sapo-peludo muito pobre, que nasceu em um brejo seco e por isso logo migrou em busca de água e trabalho, tendo com muito esforço encontrado ambos, porém por que era urgente ganhar a vida, não conseguiu estudar, mesmo assim, quando os grandes sapos-boi donos do mundo quiseram explorar ainda mais os sapos-sapos, o sapo-peludo tomou a frente de todos e fincou o pé e peitou todos os sapos mandões e não adiantou chamar os sapos-cururus de verde oliva, pois mesmo preso o sapo-peludo não voltou atrás e conseguiu boa parte do que queria e desse modo o sapo-peludo tornou-se não o sal da terra, nem a luz do mundo, por que sapo não gosta de sal e prefere a sombra, mas a esperança de uma grande parcela da saparia da República Impossível da Sapopemba.
É bem verdade que muitos olhavam aquele sapo-peludo com desconfiança e viam nele uma fera não enjaulada, um sapo perigoso, mal-educado, louco. Muitos batráquios da cidade o olhavam com desdém, afinal era um sapo do norte, que não sabia nem coaxar direito, porém para outros, para os sapos-professores e os sapos-operários, aquele era o sapo, e por isso, desde o início foi ele o líder e o símbolo do maior partido de esquerda criado na Sapopemba, Partido que foi o Farol de Alexandria e a Escada de Jacó pra muita gente, afinal ele foi construído aos poucos e quantos sapos não deram a juventude, a inteligência e a esperança ao partido do sapo peludo, que era formado de sapos-sapos e não por sapos-batráquios, e assim o sonho foi se espalhando, sonho compartilhado por boa parte daqueles sapos que há vinte anos tinham lutado pela Independência da Sapopemba frente à ingerência dos Estados Unidos da Brejolândia.
Tais sapos sonhavam com a revolução igualitária, que dividiria as águas desse brejal imenso que era a Sapopemba, porém o povo não entendeu direito a mensagem dos sapos vermelhos e aí vieram os sapos cururus e por mais de vinte anos tomaram conta da Sapopemba e expulsaram, torturaram com sal, ou mesmo mataram qualquer sapo que se supunha fosse vermelho, ou que mesmo não sendo vermelho eles dissessem que era vermelho.
Porém, tudo passa debaixo do sol e o tempo dos sapos-cururus passou e foi a hora dos sapos vermelhos saírem da escuridão e irmanarem-se com o sapo-peludo, pois com ele tinham outra chance de mudar a Sapopemba.
Desse modo então teve início um longo trabalho de convencimento do povo e o partido, que tinha como símbolo o vaga lume solitário foi sendo construído aos poucos, de baixo para cima e poucos anos depois qualquer brejinho de nada tinha um diretório do partido do sapo peludo e o presidente não era o filho do batráquio prefeito era um sapo trabalhador, que se deixava guiar pela figura do sapo-peludo que era um pouco cada um dos sapos pobres da Sapopemba.
E assim, lentamente, os partidários do sapo-peludo foram ganhando a simpatia de todos, mas o caminho foi duro, pois a principio pouca gente acreditava que um sapo peludo, feio, quase analfabeto, tendo uma das patas mutilada e vindo do norte, teria capacidade para governar a Sapopemba e assim o sapo-peludo perdeu as primeiras eleições livres para um sapo colorido, alto, bem falante e filho de uma família de grandes proprietários de águas, porém tal sapo mostrou-se oco, incompetente, inepto, mentiroso e, por fim, corrupto, de modo que os partidários do sapo peludo puderam encontrar a razão da sua existência denunciando as incoerências e as falcatruas do sapo colorido, que assim que chegou a presidência fez aquilo que prometeu não fazer nunca, confiscar a poupança dos sapos-sapos para dar jeito a economia da Sapopemba. Assim, a inabilidade do sapo colorido fazia indiretamente o nome do sapo peludo, que neste momento já era, para muitos, sinônimo de honestidade, simplicidade e pureza e quando no auge da crise o sapo colorido pediu para que todos saíssem de casa vestidos com as cores berrantes e belas da bandeira da Sapopemba, a saparia, vestida de negro saiu dos brejais pedindo a cassação do sapo colorido, que pouco depois não resistiu à pressão e renunciou, e assim o vice-presidente, o sapo de topete, assumiu a Sapopemba.

Para inglês ver

Coisa de inglês

Oh festinha mixuruca aquela da abertura das olimpíadas.

Lado positivo

As belas atletas dos quatro cantos do mundo, do Paraguai a Rússia.

O efeito mensalão

O Lula teve câncer, o Roberto Jeferson tem a doença. O Zé Dirceu que se cuide.

Tragédia

Todo mundo sai de casa para ver o Batman e encontra um malucão que acha que é o Coringa. Puta que pariu.

Tragédia II

É impossível ser um super-herói, mas ser vilão é muito fácil.

Pergunta aos ingleses

Pra que serve uma rainha?

Pouca vergonha

Com as bênçãos da mamãe Rússia o carniceiro da Síria segue matando crianças.

Pergunta aos paraguaios

Por que a Larissa Riquelme não foi pra Olimpíadas?

Piada

O presidente do COI disse que espera um desempenho um pouco pior ou um pouco melhor dos atletas brasileiros nos jogos de Londres, se comparado com os de Pequim.

Sob todos os aspectos

Lamentável o que fez o Chel Sonnen, lamentável.

Me cobrem

Aposto que os EUA vão levar fumo de novo nessas olimpíadas.

A arte de furtar

1 – No Brasil o presidente desvia dinheiro público para comprar o apoio de deputados e senadores no Congresso;
2 – O mesmo ocorre nas assembleias legislativas e câmeras de vereadores;
3 – No Brasil os juízes vendem sentenças e fraudam os concursos para que seus filhos e sobrinhos garantam o “leite das crianças”;
4 – No Brasil os procuradores, especialmente se bem pagos, esquecem os ilícitos dos poderosos;
5 – No Brasil as empresas financiam campanhas eleitorais para depois ganharem as concorrências;
6 – No Brasil para ser dono de cartório basta ser amigo do governador e depois não se recusar a fazer certos servicinhos;
7 – No Brasil os grandes produtores rurais pegam empréstimo no Banco do Brasil e nunca pagam;
8 – No Brasil ninguém paga Imposto Territorial Rural;
9 – Os brasileiros se dividem em duas categorias: os que queriam ter dinheiro suficiente para pagar imposto de renda e os que fraudam o imposto de renda;
10 – No Brasil quem recebe menos paga, proporcionalmente, mais imposto de renda;
11 – No Brasil as Autoescolas e os funcionários do DETRAM arranjam uma carteira de motorista para qualquer um;
12 – No Brasil alguns cidadãos tem fórum privilegiado, mesmo assim, dizem que vivemos em uma “República”;
13 – No Brasil os professores universitários ganham para não trabalhar;
14 – No Brasil os médicos do SUS cobram o preço da cirurgia por fora;
15 – No Brasil não existe pena de morte, mas a PM só atira para matar;
16 – No Brasil os funcionários públicos, com exceção dos comissionados, tem que ser concursados, mas em todas as folhas de pagamento há mais funcionários temporários que efetivos;
17 – No Brasil os professores não podem reprovar adolescentes analfabetos para que eles não desistam de estudar;
18 – No Brasil os diretores de escolas complementam a renda com dinheiro desviado da escola, pois o dono da padaria do bairro abastece a escola e a casa do diretor;
19 – No Brasil os mais pobres pagam uma universidade de mentirinha para ter um diploma, que em termos de conhecimento, não serve para quase nada, enquanto os ricos cursam a faculdade pública, onde, bem ou mal, existem alguns abnegados que dão aula de verdade;
20 – No Brasil os donos das empresas de ônibus e os bicheiros financiam as campanhas de vereadores e prefeitos, por isso todo mundo pode jogar no bicho e brincar de sardinha em lata todo santo dia;
21 – O grane profeta do Brasil é o padre Antônio Vieira que escreveu e não foi na “História do futuro”, que no Brasil: “Aqui se conjuga o verbo roubar em todos os tempos e modos”.