quarta-feira, 6 de junho de 2012

Pois é

O Lula, eu lembro, de olhos cabisbaixos, envergonhado da própria covardia, pediu desculpas ao país pelo Mensalão, isso antes de ser eleito. Depois de eleito começou a arrotar valentia, a dizer que tudo não passava de um golpe e coisas do tipo. O mesmo fez o sabujo do Ciro Gomes. Ora, a oposição era e ainda é tão incompetente que mesmo com um presidente confessando um crime, como ele fez na famosa entrevista em Paris, não conseguiu apeá-lo do poder. Triste do país que têm corruptos e incompetentes de um lado e do outro incompetentes e corruptos. Mas para o Lula, agora, o Mensalão foi uma tentativa de golpe, sei. Apesar de tudo reconheço sem pesar que embora tenha tergiversado em todas as questões polêmicas, o governo Lula teve seus acertos, o maior deles, e esse acerto direto e indiscutível do homem, a indicação da atual presidenta Dilma Rousself, contudo, hoje, Lula é um personagem incômodo para o desenvolvimento do Brasil. Não sei se ele fará mais mal ao Brasil, morrendo para entrar de vez na história, ou melhor, no mito ou vivendo e acuando ministros do Supremo Tribunal Federal, para que igualmente entendam que o Mensalão foi uma tentativa de golpe. Mas, é preciso reconhecer, o supremo merece ser tratado assim, pois, apesar do Joaquim Barbosa e do Ayres Brito, um tribunal que tem entre seus membros, o Gilmar Mendes e o Marco Aurélio Mello, não merece mesmo respeito e olha que o Cézar Peluso já foi pastar. Já o congresso e ainda mais o senado, continua a mesma esterqueira de sempre, agora como um porquinho, um suíno desprezível, arrogante mesmo quando no banco dos réus de uma CPI. E o que une os dois casos, um advogado efeminado que por vaidade defende todo tipo de escória. Não é a toa que o padroeiro dos ladrões é o mesmo que o dos advogados. Mas deixemos o Márcio Thomaz Bostas de lado, para clamar pelas explicações do seu Gurgel, que anda mais enrolado do que cabelo de africano, logo ele, o Procurador Geral da República, a última fronteira. É isso mesmo, como disse o poeta, ou não foi um poeta. Em Brasília só existem cúmplices. A pergunta é: cúmplices do que? Se o cachoeira falasse...

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